EUA perde controle sobre ‘Endereços’ da internet
A internet não tem dono. Não é controlada controlada por um país, empresa ou entidade, especificamente, mas é o ICANN (Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números, na sigla em inglês), uma instituição privada situada na Califórnia, que coordena todos os registros de nomes, domínios e que define as regras e padrões técnicos.
Até então, a Corporação era mantida sob contrato com a Administração Nacional de Telecomunicações de Informações, vinculada ao Departamento de Comércio americano. A partir de hoje, após expiração de contrato, a organização sem fins lucrativos será autônoma, apoiada pela comunidade internacional da internet, que inclui comitês governamentais, técnicos, da indústria de tecnologia, de usuários, entre outros.
O ICANN atuou por muito tempo sem sofrer críticas ou contestações mais severas. No entanto, o escândalo de espionagem revelado por Edward Snowden, em 2013, fez surgir surgiram movimentos que pediam a redução da influência do governo dos EUA sobre o funcionamento da internet.
Após muitos debates o ICANN anunciou em março deste ano um projeto de transição, que prevê um novo método de supervisão, sob o modelo multissetorial e multilateral global, implantando instrumentos de prestação de contas e transparência.
Claro que a medida seria apoiada por uns e criticada outros. Mesmo setores de um mesmo país dividiam opinião. Muitos políticos usaram tais discursos para angariar simpatizantes.
A corporação garante que nada mudará para os mais de 3 bilhões de internautas em todo o mundo, e que não tem capacidade e intenção de regular o conteúdo da rede mundial, pois cada país tem sua soberania e esta deve ser respeitada.
EUA perde controle sobre ‘Endereços’ da internet
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